Os stocks de atum no Oceano Pacífico estão a acabar devido à pesca excessiva praticada por frotas comerciais ilegais.
Cerca de 60% dos stocks mundiais de atum provêm do Oceano Pacífico e os cientistas acreditam que duas espécies chave - o atum patudo (Thunnus obesus) e o atum amarelo (Thunnus albacares) - estão ameaçadas devido à pesca excessiva.Para ajudar a pôr um fim a esta tendência a Greenpeace está presente no oeste do Oceano Pacífico com um dos seus navios, o Esperanza, para reunir provas de que existem práticas excessivas e ilegais na pesca do atum.No Domingo passado, a Greenpeace fez uma acção contra o navio de pesca dos Estados Unidos, Cape Finisterre, em águas internacionais entre países do Pacífico conhecidos como os Pacific Commons. Os activistas pintaram o navio com as palavras “Tuna overkill” (extermínio do atum) e ergueram um banner onde se podia ler "Marine reserves NOW" (reservas marinhas já). A Greenpeace pediu ao navio de pesca que abandonasse a área imediatamente.Alguns dias atrás a Greenpeace confiscou um dispositivo de agregação de peixes que encontrou no Oceano Pacífico. Os navios de pesca usam estes equipamentos para atrair o atum para um ponto específico e depois capturam-no rapidamente utilizando redes enormes. Contudo juvenis das espécies atum patudo e atum amarelo, tal como outros peixes são mortos acidentalmente quando capturados nas redes.A Greenpeace também colocou um banner que dizia "Reservas Marinhas já" perto da proa do navio coreano de pesca de cerco "Olympus", enquanto pedia que o navio deixasse a área. Este navio é propriedade da maior empresa de atum da Coreia, a Dongwon Industries Co. Ltd, que é suspeito de estar envolvido nas pescas ilegais em 2006.
Vê o video da acção no nosso site Australiano
A Greenpeace encerra o comércio do atum em Bruxelas
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